Não gostei da entrevista do secretário de Cultura, o cantor e compositor Chico César, ontem à noite na TV Arapuan.
E não foi por causa de sua posição contra as bandas de forró tocarem na Paraíba no período de São João.
Sou contra reserva de mercado para qualquer tipo de produto cultural. Sou da tese dos estudantes franceses no final dos anos 60, cantada depois por Caetano Veloso, de que é proibido proibir.
Além disso, num governo democrático que se preze, isso é um tema que deveria ser discutido com o principal interessado nas atrações juninas: o povo. E não me venham com a tese de que o povo não sabe escolher. Se for assim, justificaria a escolha de tantos governantes que existem por ai. Inclusive os pseudos-socialistas.
Enfim, sou contra este apartheid cultural. Já imaginou, se a Federação Paraibana de Futebol proíbe o Íbis de Pernambuco jogar aqui porque ele foi considerado o pior time do mundo?
Ora, esta mesma elite que hoje condena as bandas de forró condenou por muito tempo a música brega de Odair José e outros. Hoje, valoriza, como resgate cult. O próprio Chico César gravou “Sou rebelde”, de Lílian, música brega, de melodia fácil e letra sofrível. Será que Lílian está encaixada na chamada tradição da música regional?
Bom, mas como disse, não gostei da entrevista de Chico César por conta deste assunto.
Não gostei porque Chico César mostrou despreparo e desinformação para estar à frente da Secretaria de Cultura do estado.
Nos assuntos pontuais, tegiversou.
Nem sim, nem não, muito pelo contrário, quando perguntado sobre temas como Salão do Livro, Memorial Sivuca, Festival de Artes de Areia, Fenart e Orquestra Sinfônica.
Falou, falou, falou e não disse nada. Apenas que o governo quer parcerias para estes eventos. Que parcerias são essas e o que o governo oferece a quem se habilitar a parceria nem Chico César soube responder.
Sinceramente, ele passou a impressão de que não tem o menor conhecimento da realidade cultural do estado. Tudo ainda está em fase de levantamento de informações. Quando vão virar projetos para depois ações, só Deus sabe.
E não foi por causa de sua posição contra as bandas de forró tocarem na Paraíba no período de São João.
Sou contra reserva de mercado para qualquer tipo de produto cultural. Sou da tese dos estudantes franceses no final dos anos 60, cantada depois por Caetano Veloso, de que é proibido proibir.
Além disso, num governo democrático que se preze, isso é um tema que deveria ser discutido com o principal interessado nas atrações juninas: o povo. E não me venham com a tese de que o povo não sabe escolher. Se for assim, justificaria a escolha de tantos governantes que existem por ai. Inclusive os pseudos-socialistas.
Enfim, sou contra este apartheid cultural. Já imaginou, se a Federação Paraibana de Futebol proíbe o Íbis de Pernambuco jogar aqui porque ele foi considerado o pior time do mundo?
Ora, esta mesma elite que hoje condena as bandas de forró condenou por muito tempo a música brega de Odair José e outros. Hoje, valoriza, como resgate cult. O próprio Chico César gravou “Sou rebelde”, de Lílian, música brega, de melodia fácil e letra sofrível. Será que Lílian está encaixada na chamada tradição da música regional?
Bom, mas como disse, não gostei da entrevista de Chico César por conta deste assunto.
Não gostei porque Chico César mostrou despreparo e desinformação para estar à frente da Secretaria de Cultura do estado.
Nos assuntos pontuais, tegiversou.
Nem sim, nem não, muito pelo contrário, quando perguntado sobre temas como Salão do Livro, Memorial Sivuca, Festival de Artes de Areia, Fenart e Orquestra Sinfônica.
Falou, falou, falou e não disse nada. Apenas que o governo quer parcerias para estes eventos. Que parcerias são essas e o que o governo oferece a quem se habilitar a parceria nem Chico César soube responder.
Sinceramente, ele passou a impressão de que não tem o menor conhecimento da realidade cultural do estado. Tudo ainda está em fase de levantamento de informações. Quando vão virar projetos para depois ações, só Deus sabe.
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